segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Soneto 1

No julgamento do amar eu te condeno
Perpétuamente viverás numa prisão
Não numa cela vazia ao sereno
Mas dentro do meu insensato coração

Por mais que tentes conquistar a liberdade
Não há ninguém que prove sua inocência
Já que amar-te não é minha vontade
Mas sim, algo da minha inconsciência

E se algum dia tentar me prender também
Ou tentar me condenar num julgamento
Se não for vingança ou desdém ;

Serei preso de bom grado sem sofrimento
Pois mesmo preso terei a liberdade
Porque ela só vem com um amor de verdade

Nenhum comentário:

Postar um comentário